Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Year range
1.
Arq. bras. cardiol ; 101(5): 466-472, nov. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-696888

ABSTRACT

A prótese valvar cardíaca indiscutivelmente melhora a qualidade de vida e a sobrevida de pacientes com valvulopatias severas, mas a necessidade de uma terapia antitrombótica para prevenir complicações tromboembólicas promove grandes desafios aos clínicos e aos seus pacientes. Dos artigos pesquisados, a maioria foi composta de séries retrospectivas de casos ou de coortes históricas extraídas de banco de dados. Os raros estudos randomizados publicados não apresentaram poder estatístico para se avaliar o desfecho primário de morte ou evento tromboembólico. Neste artigo, optamos por realizar uma revisão sistemática da literatura, tentando responder a seguinte pergunta: qual a melhor estratégia antitrombótica nos três primeiros meses após implante de bioprótese valvar cardíaca (mitral e aórtica)? Após aplicar-se os critérios de extração por dois revisores, encontrou-se 1968 referências, selecionando-se 31 artigos (foram excluídos artigos truncados, que combinaram prótese mecânica, ou sem follow-up). Baseado nesta revisão de literatura, observou-se um baixo nível de evidência para qualquer estratégia terapêutica antitrombótica avaliada. Sendo assim, é interessante utilizar aspirina 75 a 100 mg/dia como estratégia antitrombótica após implante de bioprótese na posição aórtica, independente da etiologia, para pacientes sem outros fatores de risco, como fibrilação atrial ou evento tromboembólico anterior. Já para o implante de bioprótese na posição mitral, o risco de embolia, apesar de baixo, é mais relevante do que na posição aórtica, segundo as séries publicadas e coortes retrospectivas composta principalmente de pacientes idosos não reumáticos.


Heart valve prosthesis unquestionably improve quality of life and survival of patients with severe valvular heart disease, but the need for antithrombotic therapy to prevent thromboembolic complications is a major challenge to clinicians and their patients. Of the articles analyzed, most were retrospective series of cases or historical cohorts obtained from the database. The few published randomized trials showed no statistical power to assess the primary outcome of death or thromboembolic event. In this article, we decided to perform a systematic literature review, in an attempt to answer the following question: what is the best antithrombotic strategy in the first three months after bioprosthetic heart valve implantation (mitral and aortic)? After two reviewers applying the extraction criteria, we found 1968 references, selecting 31 references (excluding papers truncated, which combined bioprosthesis with mechanical prosthesis, or without follow-up). Based on this literature review, there was a low level of evidence for any antithrombotic therapeutic strategy evaluated. It´s therefore interesting to use aspirin 75 to 100 mg / day as antithrombotic strategy after bioprosthesis replacement in the aortic position, regardless of etiology, for patients without other risk factors such as atrial fibrillation or previous thromboembolic event. In the mitral position, the risk of embolism, although low, is more relevant than in the aortic position, according to published series and retrospective cohorts comprised mostly of elderly non-rheumatic patients.


Subject(s)
Humans , Aspirin/administration & dosage , Fibrinolytic Agents/administration & dosage , Heart Valve Prosthesis Implantation/adverse effects , Postoperative Complications/prevention & control , Thromboembolism/prevention & control , Bioprosthesis/adverse effects , Heart Valve Prosthesis/adverse effects , Randomized Controlled Trials as Topic , Retrospective Studies , Treatment Outcome
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL